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Por onde começa a análise pessoal?

  • 14 de out. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 7 de jun.

Solange Frid


A análise pessoal se inicia de maneira singular, tendo o analista como testemunha. No cenário do setting terapêutico, cada sessão de terapia é inédita e imprevisível. Comumente, o encontro com o analista dar-se-á quando alguém deseja livrar-se de um sofrimento que o paralisa/incomoda de alguma forma. No entanto, esse encontro, como todo encontro na vida, pode ou não ser bom, pode ou não fazer diferença.

No entanto, o processo de análise torna-se possível se o analisando adotar uma postura de abertura para o novo, se houver implicação pessoal com o processo. Logo, será sempre um encontro marcado pela incerteza.

Certamente, um começo de análise é um momento marcante na vida de um alguém que decide fazer sua análise pessoal. Trata-se de um processo que convoca o analisando a narrar a sua própria história, rememorando-a com palavras que, até o momento, marcaram a sua vida. Esse processo é tão importante que registramos cronologicamente o tempo antes e um depois de iniciado.

Interessante é perceber que ao longo do tempo, haverá “algo” que se percebe diferente na repetição da história. Por isso, costumo dizer que frente à própria análise há de se ter coragem para se enfrentar o que vem a partir do processo. Assim, por mais doloroso que isso possa parecer, é só por meio desse enfrentamento que o analisando poderá se descolar daquilo que o fazia sofrer sem saber o motivo ao certo.


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